Decidi adicionar esse livro as minhas leituras depois dele ter aparecido tantas vezes pelo meu Amazon, só de olhar a capa e ler o nome eu já sabia que era daquele tipo romance agua com açúcar que eu amo, isso deve explicar porque o li em apenas 2 dias.
novembro 04, 2020
Somos Apenas Amigos
Decidi adicionar esse livro as minhas leituras depois dele ter aparecido tantas vezes pelo meu Amazon, só de olhar a capa e ler o nome eu já sabia que era daquele tipo romance agua com açúcar que eu amo, isso deve explicar porque o li em apenas 2 dias.
A Bússola de Ouro
Ganhei o box dessa trilogia no meu aniversário desse ano e terminei a leitura do primeiro livro recentemente. Nunca havia assistido ao filme e nos últimos dias também descobri que tem uma série.
A Bússola de Ouro
Lyra Belacqua e seu daemon vivem em uma faculdade em Oxford. Um dia em um momento de travessuras, a garota fica presa em uma sala durante uma reunião muito importante, depois do que ela presencia ali e das coisas que ela fica sabendo, uma grande interrogação sobre a vida que ela conhecia até então começa a aparecer em sua cabeça. Mas, somente após o desaparecimento do seu melhor amigo é que ela começa a perceber que a sua missão é muito maior do que ela havia imaginado, a garota então embarca em uma grande aventura em busca do seu amigo e de outras crianças que haviam desaparecido assim como ele. Grandes descobertas, batalhas e aventuras a aguardam nesse processo de busca, ela é uma garota forte, inteligente e corajosa com uma grande profecia em suas mãos para ser cumprida, mesmo que ela ainda não saiba disso.
O que eu achei?
A leitura começa muito promissora, de fato a personagem é muito carismática, inteligente e divertida. Porém, em algum momento mais ou menos chegando ao meio do livro a história começa a se arrastar um pouco, ainda sem apresentar muito bem o rumo que iria tomar. É um livro que exige bastante imaginação e que necessita de que o leitor se conecte muito a história para não se perder. Apesar de achar que ele tenha retomado o ritmo no final, achei que foi muito acelerado, ele vinha em um compasso linear e de repente parecia que precisava terminar rápido e um monte de acontecimentos foram jogados de uma vez. Apesar disso, a história é muito bem construída e a personagem principal é do tipo que agrada muito, por ser apenas uma criança e ainda assim ser tão inteligente e conseguir se virar sozinha em muitas situações. Acredito que a maior razão pela qual eu não tenha gostado mais da leitura foi pelo fato de que o autor passou a enfiar uma critica a igreja e a religião que até então não tinha sido tão relevante para a história e também as mudanças drásticas de rumo nos temas e nas atitudes de alguns personagens (em um momento o personagem era bom e em questão de segundos era completamente o oposto) tantas coisas que haviam acontecido que focavam na superioridade dos personagens e em questões de segundos era tudo culpa da igreja e da religião, inclusive citando de forma modificada trechos de passagens bíblicas. Achei bastante fora de contexto ao rumo que o livro tinha tomado e também me incomodou um pouco a forma como o tema foi introduzido de forma tão crua e negativa.
PS: já li outros livros que citam a religião como algo negativo, algo que manipula as pessoas, livros que também modificam trechos bíblicos em razão do seu contexto, mas de fato, isso fazia parte e era relevante a história, ainda que criticando, mas de uma maneira mais respeitosa.
Sobre o Autor Philip Pullman
- Ex professor, ensinou cursos com temas como romance vitoriano e contos populares.
- O seu primeiro livro, The Haunted Storm, foi publicado em 1972 e ganhou um premio para jovens escritores.
- Em 1995 lançou A Bússola de Ouro, o primeiro livro da série His Dark Materials.
Editora: Suma
Nota: 6
"Nós vimos coisas horríveis, não foi? E ainda vem mais, com certeza. Então acho melhor não saber o que está no futuro. Prefiro o presente"
outubro 22, 2020
A Volta do Parafuso
A Maldição da Mansão Bly já estava para estrear na Netflix quando pesquisando sobre, descobri que a história era em sua maior parte é baseada nesse livro. Então resolvi procurar para ler e vi que era bem curtinho, ao iniciar a leitura percebi que era bem confuso também, é um livro antigo e geralmente quando é assim traz palavras e conceitos que são bem diferentes do que estamos acostumados, mas eu fui até o final e devo dizer que não achei tão esplendido como a série.
outubro 19, 2020
A Arte da Guerra
Antes de ler eu achava que o livro era um relato de guerra e que as coisas aprendidas serviam para o mundo dos negócios, já que ele é muito citado nesse meio. No decorrer da leitura eu percebi que era literalmente um manual de guerra que dava instruções de como agir e pensar, para de fato vencer a guerra, é claro que é possível aprender muitas coisas aplicáveis ao mundo corporativo, mas não é algo que é explicito durante a leitura, você precisa refletir um pouco para encontrar a sua aplicabilidade, talvez por essa impressão que muitas pessoas dizem que não encontram nele o porque de ser tão recomendado para a area. Mas, se levar em consideração que é preciso você conhecer a si mesmo (como general); conhecer as outras pessoas (o inimigo) conhecer a situação em que precisa agir (o campo de batalha) saber o momento e a maneira certa de agir (a estratégia) você será capaz de vencer qualquer dificuldade ou problema da vida (a guerra). Então, além de ser usado como metáfora para aprendizados nas empresas e nos negócios, é um livro que pode ser usado para ensinamentos em muitas outras situações.
outubro 05, 2020
Cinco Linguagens do Amor para Solteiros
Você sabe qual é a sua linguagem de amor? Aliás você sabe quais são as cinco linguagens do amor?
- Ele é pastor, conselheiro matrimonial e escritor.
- Estudou teologia e antropologia.
- Já escreveu mais de 30 livros.
- Em seu portfólio possui temas sobre casamentos, filhos, perdão, ambiente de trabalho e as obras mais conhecidas que trazem como tema as 5 linguagens do amor.
setembro 17, 2020
Anne de Avonlea
Estou pensando seriamente em postar resenhar em conjunto, com dois ou mais livros quando for uma série. Acho que fica um tanto cansativo ir contando aos poucos porque as vezes realmente não acontece muita coisa significativa em um livro que faz parte do "meio" de uma série. Acho que os mais empolgantes são o primeiro e o ultimo, mas é aquela história né, as vezes o que vale mais é a jornada.
Anne de Avonlea
Anne está mais crescida e madura, já não se mete mais em tantas confusões como antes, mas continua uma moça decidida, determinada e de temperamento forte. Ela começa a dar aulas na escola de Avonlea e sente que seu dever está além do que simplesmente lecionar, Anne acredita que tem um dever moral para com aquelas crianças e se empenha ao máximo para deixar lições que elas poderão usar em suas vidas. Além das atividades de seu trabalho na escola, Anne ainda tem muitas tarefas juntamente com Marilla em Greengables, devido a problemas familiares, elas estão cuidando de duas crianças pequenas e muito diferentes entre si. Anne continua empenhada em trazer melhorias para quem mora na região e em uma de suas caminhadas ela acaba conhecendo uma nova alma gêmea, a senhorita Lavendar e com isso, descobre uma antiga história de amor.
O que eu achei?
A história é um pouco arrastada, diferente do primeiro livro onde Anne era criança e vivia empenhada em arrumar confusão, nesse ela já esta mais velha e com mais responsabilidades, sua imaginação já não é mais tão fantasiosa, mas ainda assim é uma parte dela que é muito viva. Anne precisa lidar com mais responsabilidades já que agora tem um trabalho como professora, precisa ajudar Marilla na fazenda e ainda ajudar a cuidar de duas crianças. A vida em Avonlea segue normalmente como no primeiro livro, fofocas, pequenas confusões, projetos para melhoria da cidade, novos moradores, etc. Mais no final do livro podemos conhecer o ritmo que a história vai tomar no terceiro livro, algumas novas mudanças acontecem para Anne. Apensar de um pouco mais lenta, é uma leitura tranquila, acompanhando mais dois anos da vida dela e esperando o que vai acontecer na próxima fase.
Editora: Ciranda Cultural.
Nota: 7
"Só quem não está mais vivo é que está livre de surpresas"
setembro 15, 2020
Uma História Meio Que Engraçada
Com o objetivo de prevenir e reduzir estes números a campanha Setembro Amarelo® cresceu e hoje conquistamos o Brasil inteiro. Para isso, o apoio das nossas federadas, núcleos, associados e de toda a sociedade é fundamental. (Fonte: Site Oficial Setembro Amarelo)
Com isso, não poderíamos deixar de escolher uma leitura que mencione esse assunto.
Uma História Meio Que Engraçada.
Craig Gilner acredita que o seu futuro depende da sua entrada na melhor escola de Manhattan, ele estuda todos os dias para isso, é tudo o que ele mais quer na vida. Mas, quando finalmente a resposta positiva chega e ele finalmente consegue estar no ensino médio de uma das melhores escolas e mais concorridas, ele fica deslocado e perdido, apesar de ter sido suficiente para entrar, ele não se sente suficiente para permanecer. Além disso, ele tem 15 anos e muitas coisas estão acontecendo ao seu redor, muitos questionamentos sobre si mesmo e os outros, aos poucos ele vai perdendo a vontade de comer e o seu melhor momento é sozinho trancado em um banheiro escuro. Com total apoio de sua família, Craig então resolve procurar ajuda.
O que eu achei?
Uma história meio que engraçada na verdade nos traz uma história muito seria. É um livro que fala sobre depressão e através do ponto de vista do personagem principal podemos conhecer como é o pensamento de uma pessoa que passa por essa doença, como ela se sente nas situações cotidianas da vida e o quanto algo simples (aos olhos das pessoas de fora) pode se tornar tão devastador, como o "simples" ato de comer. Apesar de tratar de um tema delicado, a leitura é tranquila e as vezes realmente engraçada, gosto de como o autor criou um personagem corajoso apesar de ser muito jovem e que antes de qualquer atitude, por ele mesmo, decidiu procurar ajuda e também como no final ele teve uma escolha "feliz". Para quem busca um livro que trate o tema com mais profundidade, talvez essa não seja a melhor leitura, a doença de fato pode ser a mesma, mas pode parecer diferente da perspectiva de um adolescente e as coisas que ele julga como prioridade em sua vida. Sinto ser extremamente difícil escrever essa resenha, infelizmente o que é apresentado no livro não é o que de fato acontece na realidade, muitas vezes as pessoas que sofrem por essa doença não tem apoio familiar e não tem condições de buscar ajuda, sentem-se cada vez mais sozinhas e rodeadas de gatilhos ou tentáculos que as puxam cada vez mais fundo e não é culpa delas, jamais.
Sobre o Autor Ned Vizzini:
- Escritor de 4 livros de literatura juvenil
- Sofria de depressão e passou cinco dias no hospital psiquiátrico e desse momento de sua vida que tirou a inspiração para escrever o seu livro Uma História Meio Que Engraçada.
- Em 2010 seu livro Uma História Meio Que Engraçada virou um filme com o nome: Se Enlouquecer, não se Apaixone.
Editora: Leya
Nota: 8
Os problemas surgem quando as pessoas elogiam você. Porque isso quer dizer que elas esperam que você continue daquele jeito.
O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.
Ligue 188
setembro 07, 2020
Passagem da Chuva
agosto 03, 2020
Anne de Green Gables
* Ela morou a maior parte da infância com os seus avós, ela cresceu sozinha e isso contribuiu para que ela tivesse muito tempo para imaginar e criar as suas histórias.
* Anne de Green Gables foi o primeiro livro publicado pela autora em 1908.
* A fazenda Green Gables realmente existe e está localizada em Cavendish no centro da Ilha do Principe Eduardo no leste do Canadá.
* A autora sofreu vários períodos de depressão em sua vida e encontrava na escrita o seu maior consolo.
* Em sua vida a autora publicou 20 romances, mais de 500 contos, uma autobiografia e um livro de poemas.
julho 22, 2020
A Irmandade Perdida
- Algumas versões dizia que nenhum homem podia viver na comunidade Amazona, ou se relacionar com elas, mas uma vez por ano, por vontade delas visitavam a tribo vizinha para criar relações e poder manter a sua raça.
- As crianças do sexo feminino eram criadas por elas e treinadas para plantar, caçar e as artes da guerra. E algumas versões dizem que as crianças do sexo masculino eram mortas ou após o primeiro ano de vida, eram enviadas para serem criados por seus pais.
- Existem também versões que mencionam que elas removiam o seu seio direito para evitar que ele as atrapalhassem no momento de manusear o arco e atirar as flechas (algumas versões contradiz isso)
- Nasceu e cresceu na Dinamarca e atualmente mora no Canadá
- Começou a escrever aos 11 anos e aos 13 apresentou o seu primeiro manuscrito em uma editora.
- Em 2010 lançou o livro Julieta que foi sucesso em mais de 30 países.
- Ela possui doutorado em "história das ideias" (uma area de pesquisa em história que estuda a expressão, preservação e mudança das ideias humanas ao longo do tempo)
junho 29, 2020
Do Mil ao Milhão
Do Mil ao Milhão (sem cortar o cafezinho)
Thiago Nigro nos ensina em três pilares como chegar ao primeiro Milhão de uma maneira bem prática. O livro é dividido em três partes bem explicativas que nos ensinam a gastar bem, investir melhor e a ganhar mais. Na primeira parte aprendemos a importância de anotar nossos gastos, dividir o que é essencial daquilo que não é, pensar no futuro e agir da melhor maneira com o nosso dinheiro agora para ter mais dinheiro no futuro, partindo para a próxima parte que nos ensina a como investir melhor, nela é explicado detalhadamente quais são os tipos de investimentos e como eles funcionam, tudo muito bem explicado para que o leitor consiga avaliar qual o melhor investimento de acordo com os seus planos e por fim a ultima parte ensina a como ganhar mais, fazendo uma mudança de mindset e pensando sempre como aquilo que você busca irá impactar sua vida, não apenas ter dinheiro e sim saber o que fazer com ele.
O que eu achei?
É um livro bastante completo, muito bem explicado e detalhado, gosto de livros que são dividido em etapas porque aborda melhor os assuntos e é mais prático para acompanhar a leitura com calma. Acredito que seja um livro simples que é capaz de ajudar qualquer pessoa que busque pelo tema, mas a parte de como investir melhor é um pouco mais complexa, o tema é muito bem explicado, só que talvez é tratado muito diretamente e para quem não tem tanto conhecimento no assunto pode acabar se tornando mais complicado para entender. A leitura é muito válida para quem está buscando se encontrar nesse mundo da educação financeira que agora (ainda bem) ouvimos tanto falar, realmente é um assunto que faz muita falta e de extrema importância porque leva as pessoas a refletirem mais sobre como gastam o seu dinheiro e pensar mais no futuro.
Autor: Thiago Nigro
Notas sobre o autor:
- Formou-se em Relações Internacionais pela ESPM
- Obteve 5 certificações profissionais na area de investimentos em apenas 1 ano.
- Foi sócio e proprietário do escritório M. Nigro Investimentos e somou aproximadamente 5 mil clientes e R$ 2 bilhões de patrimônio.
- Criou o Canal O Primo Rico
- Reuniu em seu projeto de lives mais de 62 mil pessoas acordadas antes do amanhecer para aprender sobre investimentos e educação financeira.
junho 14, 2020
Queria que você estivesse aqui
Queria que você estivesse aqui.
No dia do seu aniversário de 30 anos, Daniel é deixado pela namorada em sua própria festa. Sua amiga Marta lhe dá um presente muito especial, um CD de uma cantora onde todas as musicas falam direto ao coração de Daniel, na verdade parece uma biografia da vida dele em forma de música. Então, ele se interessa pela cantora e começa a pesquisar sobre ela, afinal quem teria uma vida tão igual a dele e passado pelas mesmas coisas para compor letras tão únicas para, só poderia ser sua alma gêmea. Ele então decide fazer uma viagem a Paris para encontra-la e de uma vez por todas conhecer a pessoa por trás daquelas canções. Daniel não imaginava que essa seria uma viagem que iria mudar completamente sua vida além de fazer com que ele se conhecesse melhor.
O que eu achei??
Gente! No começo do livro e em muitas partes ao longo da leitura, eu só conseguia lembrar de um outro personagem, o Ted Mosby da série How I Met Your Mother. Daniel também é arquiteto e desde quando era mais jovem nunca teve "sorte" em relacionamentos e por isso sempre foi muito inseguro, esses são os pontos mais fortes da semelhança entre os dois. A leitura é leve e bem rapidinha, ao mesmo tempo que o personagem está tentando conhecer a cantora que compos musicas sobre a sua vida, ele esta desvendando um mistério de um livro que encontrou em um café, trocando emails com a suposta dona mas que ainda não havia revelado a sua identidade, ainda no meio disso tudo, ele precisa lidar com várias outras situações em uma cidade completamente nova para ele e começa a conhecer melhor a si mesmo. Como faz muitos anos desde a primeira vez que li esse livro, muitas coisas mudaram na minha vida e dessa vez a minha percepção dele foi bem diferente, dessa vez apesar de encontrar uma história animada no meio da leitura, o começo e o fim foram bem fracos. Enfim, esperava superar a minha própria expectativa da primeira leitura, mas não foi o caso.
- Formado em filologia alemã.
- Vive em Barcelona.
- Escreve artigos sobre psicologia e espiritualidade para revistas.
- Publicou vários livros juvenis e de viagens.
- É o autor de Amor em minúscula.
Editora: Record
Nota: 6
"Somos apenas duas almas nadando em um aquário ano após ano. Fazendo a mesma velha rota. E o que encontramos? Nossos medos de sempre."
maio 20, 2020
Primeiro Amor
Primeiro Amor.
Axi Moore é o tipo de garota certinha, sempre estudiosa, fazendo tudo a maneira correta, mas ela tem um plano para fugir da sua cidadezinha e viver uma grande aventura. Depois de alguns grandes problemas familiares, trabalhar bastante como babá e economizar cada centavo, ela apenas precisou decidir que a hora havia chegado, ela arrumou as suas coisas e recrutou o seu melhor amigo Robinson para ir com ela, eles se conheceram no hospital enquanto passavam por um intenso tratamento de câncer. Ele por sua vez já estava a algum tempo sem frequentar a escola, não tinha muito contato com a sua família, e não tinha muito o que deixar para trás. Então, apenas marcaram a hora da partida e pegaram a estrada. No caminho conheceram muitos lugares, conheceram mais um ao outro, conheceram o amor e viveram muitas experiências incríveis. Mas não contavam que o destino reservava outro caminho para eles, uma rota que não tinha como desviar.
O que eu achei?
Sim, eu gosto de clichês, gosto muito. Não sei como descrever a sensação quando o casal do livro esta se encaminhando para o primeiro beijo e finalmente ficam juntos, ou quando o escritor fica gerando expectativas e parece que vai acontecer, mas ainda não acontece, eu gosto. Gosto de torcer para tudo dar certo e o casal poder ficar juntos de uma vez, gosto quando posso ler que o amor deles venceu todas as dificuldades que precisaram enfrentar, eu gosto de tudo isso. E esse livro é desse tipo, mal posso mencionar quantas vezes já me imaginei em uma Road Trip como Axi e Robinson, como deve ser divertido conhecer tantos lugar e viver tantas experiencias novas, você se prende a história dos dois e quando nota as páginas estão acabando e você está como a Axi que sabe que o tempo está acabando, mas não quer que acabe nunca.
O livro começa animado, divertido, cheio de novidades, afinal é uma viagem e tudo pode acontecer, a história é leve e bonita (tirando os crimes que eles cometem, é claro) eles são tão jovens e tem tanta coisa ainda que poderiam fazer juntos, mas a vida infelizmente é pré determinada e precisa seguir o seu próprio roteiro, então a viagem deles precisou terminar. Eu gostei muito do livro, principalmente porque fazia muito tempo que eu não lia um em que eu me emocionasse ao ponto de chorar, ainda mais sabendo que foi baseado em fatos da vida do autor. Enfim, quem gosta de romances clichês, eu recomendo a leitura.
Autor: James Patterson (e Emily Raymond)
Editora: Novo Conceito
Nota: 9,5
A Mágica da Arrumação
maio 13, 2020
Uma Casa no Fundo de um Lago
maio 12, 2020
O Símbolo Perdido
Esse livro por si só já havia se tornado um mistério pra mim, ele não é meu. Tenho ele emprestado já a muitos anos, ainda bem que está na família e a pessoa sabe que ele vai voltar, acredito que ele já está a uns dez anos comigo e em todo esse tempo não tinha conseguido ler. A primeira vez que tentei, mal cheguei a página cinquenta e não sei explicar o porque, então foi o primeiro livro que "abandonei" (geralmente sempre tento dar uma chance e ir até o final, as vezes depois vale a pena) foi o que aconteceu com esse livro, agora depois de termina-lo percebo que talvez eu não tinha conseguido ler inteiro antes porque não estava de alguma forma preparada para a história que estaria ali.
abril 08, 2020
O Presente
O presente
Uma manhã de natal, não há momento melhor para estar com a família, curtir seus filhos e abrir presentes que estão em baixo de uma enorme arvore. Tudo seria perfeito se não fosse o garoto do peru atrapalhar. Esse garoto merece mesmo uma lição, então enquanto ele aguarda a sua mãe ir busca-lo na delegacia, ele acaba por ouvir a história mais maluca que um garoto de 14 anos poderia ouvir. Lou é um homem de negócios, está sempre correndo para estar em dois lugares ao mesmo tempo, ele encontra tempo para tudo, menos para estar com a sua família. Depois de fazer uma boa ação e ajudar um morador de rua, Lou começa a enxergar melhor como são de verdade as pessoas do seu trabalho e como as pessoas de sua família precisam mais dele em casa. Seria bom ele perceber as coisas logo porque não é realmente possível estar em dois lugares ao mesmo tempo, e de certa forma em algum momento, não estará mais em lugar nenhum.
O que eu achei?
As histórias de Cecelia Ahern sempre me surpreendem, o meu filme favorito da vida foi baseado em uma das obras dela. Sempre que leio os seus livros encontro um pouco de magia, de certa forma como alguma coisa extraordinária misturada a realidade, fico surpresa, encantada e emocionada. Nesse livro, tudo já se passa em uma época cheia de magia e mudanças, afinal é natal. Mas, precisou de um pouco mais para fazer o personagem realmente entender a importância da sua família e tudo bem por mim, se depois tudo tivesse uma explicação mais real. De fato, a história de Lou pode nos trazer uma grande lição, a importância dos momentos em família e do presente (viver o agora) sem sair desesperadamente correndo atrás do futuro.
Achei a história um pouco confusa, muitas partes que simplesmente foram introduzidas parecendo que haveria um desfecho depois, mas não teve. Muitas explicações poderiam ter sido dadas e o fim do personagem apesar de ter sido o mesmo, poderia ter aprendido algo melhor do que simplesmente estar mais uma vez correndo para ir a algum lugar. Até para escrever sobre esse livro fica um pouco confuso. Enfim, esperava um desfecho melhor para as duas histórias, esse é o primeiro livro da autora que eu simplesmente não fiquei animada ou emocionada ao terminar.
Autora: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito
Nota: 6
"É o tempo, o que nunca temos em quantidade suficiente... O tempo não pode ser dado. Mas pode ser compartilhado."
abril 06, 2020
Garotas como nós
Garotas como nós.
Kay é a estrela do time de futebol da escola, popular e o centro do seu grupinho de amigas. Mas, depois de uma noite onde um corpo é encontrado no lago, a sua vida muda mais uma vez. Após o ocorrido ela recebe um e-mail com um link para um site, esse que a obriga fazer coisas contra as suas amigas, ela fica sem escolhas. Para não ser acusada de assassinado Kay precisa correr contra o tempo para descobrir quem cometeu os crimes no colégio.
O que eu achei?
Como tenho passado bastante tempo em casa devido a situação que estamos vivendo no mundo, eu tenho tido muito tempo para ler, talvez essa seja a razão que eu estou lendo os livros muito rápido, não sei se necessariamente é porque o livro é muito bom. Esse livro realmente tem elementos que conseguem prender a atenção, um livro que começa com uma morte geralmente causa isso, você começa a se perguntar: quem será que matou? Será que ela se matou? Porque?. E pronto a sua atenção já esta voltada para a história. O problema acontece quando a forma como o livro é divulgada não é a mesma do tema central da história, sim tem mortes, sim tem um mistério do porque e quem causou tudo isso, mas o livro não se preocupa em desenvolver isso. Ele acaba se voltando mais para a vida particular de uma aluna e de seus problemas amorosos (que sim podem ter sido o que causou a morte) mas que no geral não fica bem estruturado. O todo não foi tão ruim, mas pecou muito nos detalhes, coisas que nesses livros de mistério e suspense precisam estar bem amarrados. Eu não imaginava do desfecho no final, porque apesar da razão da personagem fazer sentindo, o que foi passado durante a narrativa não fazia muito. Com quase quatrocentas páginas, o livro entregou o que poderia ter sido apresentado em duzentas, focou muito em problemas secundários da trama em vez de construir melhor a razão principal da história.
O livro foi divulgado como certo para pessoas que gostam de PLL ou Elite e etc. Mas, com exceção de alguns elementos como um grupo de amigas com segredos (PLL) e se passar em uma escola de alto nível (Elite) não tem mais nada em comum.
Ps: Acredito que teve um erro grave na revisão desse livro, pois durante a leitura continha palavras sem algumas das letras ou palavras grudadas. No primeiro momento, pensei: Ok pode acontecer. Só que depois o erro foi repetitivo e me incomodou bastante.
Autora: Dane Mele
Editora: Universo dos Livros
Nota: 6
abril 02, 2020
Almas Insones
Almas Insones.
Katrina é um nome forte, mas isso não significa que a pessoa que o possui seja tão forte assim, assim como muitos outros nomes. O livro é um dialogo entre duas pessoas que lutam para conviver juntas, apesar de todas as suas dores do passado, a insistência de dever morar na mesma casa e ter que existir sabendo que mesmo que a vontade de se excluir do mundo lá fora seja imensa, ainda é preciso sair e viver. É um amor diferente, que precisa existir, mas que nem sempre temos tempo pra ele. Porque é mais fácil não querer e não sentir, não enfrentar e deixar tudo como é. Mas sorte ainda de quem se escuta, sorte de quem ainda não se perdeu tanto ao ponto de perder a si mesmo.
O que eu achei?
Comecei a leitura relutante, sabia que seria um livro rápido porque é curto, mas eu não esperava a intensidade que ele teria. É como dizem quantidade não é qualidade.
Não sei como continuar sem dar spoiler à obra, mas tudo se resume em amor próprio, dar valor ao seu próprio espaço, se cuidar e se preparar para se dar uma nova chance de enfrentar a vida que acontece fora da nossa "casa" (fora de nós mesmos) sabendo dos riscos e dores que estamos sujeitos a passar e as coisas que temos que enfrentar. Por mais que tentamos ficar longe das coisas para evitar a dor, perdemos muito tempo por não nos dar a oportunidade de viver, mesmo com todos os riscos.
Antes de escrever sobre o livro procurei algumas resenhas para tentar ver como as outras pessoas enxergaram o livro, e acho que alguns não entenderam a profundidade do que está escrito, talvez ainda não se deram a oportunidade. É um livro sensível, realista e profundo.
Escritora: J. Brandão
Editora: Independente
Nota: 10
Somos promissoras e ao mesmo tempo não somos. Talvez, esse seja o real problema. Talvez, não saibamos quem somos. Nem o que estamos fazendo aqui. Talvez, por isso sejamos iguais.
...
Amamos com intensidade porque sabemos que a vida acaba. Valorizamos relações e pessoas porque não as teremos para sempre. Mas se as tivéssemos por tanto tempo e sem chance de perda é provável que nos cansaríamos delas. E não as preservaríamos próximas com tanta intensidade.
abril 01, 2020
Agora e Para Sempre, Lara Jean.
Agora e Para Sempre, Lara Jean.
O relacionamento entre Kavinsky e Lara Jean continua funcionando bem, mas outras coisas na vida dela estão mudando e bem rapidamente. Eles tinham o plano de quando terminar o ensino médio irem para a mesma faculdade, é claro que Lara Jean se inscreveu em várias, mas era aquela que ela queria, perto de casa, perto de Peter. Mas é claro que mais uma vez ela teria que fazer uma escolha, teria que pensar no seu futuro, teria que se abrir mais para as oportunidades e para toda a novidade que estava acontecendo, no ultimo ano da escola, na escolha da faculdade, nas mudanças familiares dela e de Peter e no futuro dos dois.
O que eu achei?
6 dias, o total de dias que passei lendo essa trilogia, gosto desse romance adolescente cheio de duvidas, incertezas, escolhas difíceis que aparentemente custam a vida inteira, mas que ainda é jovem e dá tempo de concertar. Mesmo com medo de ler o ultimo livro, fico aliviada em dizer que chegou ao final e não me decepcionei.
Sabe aquela situação em que o livro parece ter muitas páginas para contar os detalhes e quando chega ao final fica meio corrido, tipo: então aconteceu isso aqui e pronto, fim. Isso aconteceu na leitura, uma briga intensa e depois simplesmente tudo bem, ok. E foi isso o que me deixou preocupada, faltando poucas páginas, uma grande briga, não daria para reconciliar em tão pouco tempo, assim fiquei com mais medo de saber de verdade o que aconteceu depois. Mas, fiquei aliviada. Dentro do contexto deles, das coisas que viveram, de como funcionavam no relacionamento e os personagens que eles que eram, jovens e ainda cheios de coisas para viver. O final foi bem resolvido.
Gostei muito de como Lara Jean se manteve ao longo dos três livros, ela foi o tempo inteiro ela mesma, mesmo sabendo das dificuldades que teria por não se comportar como a maioria das outras adolescentes, as vezes muito insegura e com medos desnecessários, sonhadora e um pouco cheia de fantasias demais, mas sempre agindo conforme o que ela achava que era certo ou bom para ela mesma, sem dar muito ouvidos ao que os outros achavam que ela deveria fazer, ou quem ela deveria ser para agradar. As vezes levando o que falavam em consideração, mas sem ceder.
Leitura leve, animada, empolgante e que causa vontades de comer cookies de gotas de chocolates e quem sabe tentar as habilidades criativas em fazer um scrapbook.
Autora: Jenny Han
Editora: Intrínseca
Nota: 9
Ás vezes, eu queria que a gente tivesse se conhecido com vinte e sete anos. Vinte e sete parece uma boa idade para conhecer a pessoa com quem você vai passar o resto da vida. Aos vinte e sete, você ainda é jovem, mas com sorte está a caminho de ser quem você quer ser.
Mas depois eu penso que não, eu não abriria mão de doze, treze, dezesseis, dezessete anos de vida com Peter por nada nesse mundo. Meu primeiro beijo, meu primeiro namorado de mentira, meu primeiro namorado de verdade. O primeiro garoto que comprou uma joia para mim. Stormy dizia que era o momento mais monumental de todos. Ela me disse que é assim que um garoto permite que você saiba que você é dele. Acho que conosco foi ao contrário. Foi como eu soube que ele era meu.