Comprei esse livro na ultima Bienal que fui (pelo que me lembro). Quando cheguei em casa, lembrei também que já tinha lido esse livro e não havia gostado muito. Mas, eu tenho aquela de que depende do momento, as vezes você não esta sensível para entender a mensagem do livro, lembro que da primeira vez não gostei, mas dessa, ele fez mais sentido.
Dez coisas que aprendi sobre o amor
Alice gosta de se sentir livre, sempre viajando pelo mundo, conhecendo lugares e pessoas, cada vez mais longe de casa. Ela não se sente parte de sua própria família, não é como se eles não gostassem dela, ou vice e versa, todos tiveram bons momentos, mas segredos estragam pessoas e relacionamentos. Daniel já quis se apegar a alguém, mas foi impossível, ele passa os seus dias relembrando o passado e tentando perdoar, ele gosta de ser livre, mas quer se apegar a única coisa que agora importa para ele, sua filha.
O que eu achei?
Lembrei que já tinha lido esse livro a muito tempo antes e também que não tinha gostado dele, o titulo realmente me chama a atenção, deve ter sido por isso que comprei. Dessa vez posso dizer que gostei dele, é claro que não é uma das experiências de leitura mais incríveis que já tive e nem foi muito fácil de ler, ainda bem que é curto. Mas, esse é um dos exemplos de que é preciso dar uma segunda chance, ainda não é uma das minha leituras favoritas, mas dessa vez valeu a pena. Esse livro tem muitos problemas no começo, ele simplesmente não tem sentido nenhum, é uma troca de personagens no meio das páginas, você não sabe quem é quem, ou o que, muito menos porque. Não sei se posso dizer que vale a pena, mesmo depois da metade ele não entrega uma história extraordinária, acredite em mim, teria tudo para ser, mas infelizmente foi mal construída. Tudo no livro fica subentendido (ou não) é uma sequencia de "entenda como quiser" que no geral pode não fazer muito sentido. Para tentar explicar como eu gostei do livro dessa vez, acredito que foi só porque eu estava mais aberta a poesia apresentada nas entrelinhas, eu estava mais sensível a esse tipo de história, talvez como eu já não esperava um romance normal, ou tinha muitas expectativas, foi mais fácil gostar. Achei sensacional a parte ligada a arte que o personagem entregou, construindo cores, letras e sensações através de objetos que ele encontrava pela cidade, talvez a primeira vez que li tenha sido como a Alice chegando naquele lugar que ele construiu, era só um monte de "lixo" pendurado. Mas da segunda vez que ela foi, já estava aberta a entender e interpretar. E o livro é mais ou menos isso.
Autora: Sarah Butler
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Nota: 6
"Você não pode sentir saudade de alguém que nunca conheceu. Mas sinto saudade de você"
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