Tudo que a gente sempre quis
Depois de um ótimo negócio com a venda de sua empresa de tecnologia, Nina e o seu marido conquistam uma vida financeira invejável, tornam-se membros da elite e vivem a vida da forma que sempre sonharam. Pelo menos é nisso em que Nina acreditava, até o momento em que seu filho se envolve em um escândalo na escola, devido a um trauma de seu passado, ela começa a questionar a educação que deu ao filho e o caráter dele e do marido. Prestando atenção na forma como os dois conduzem a situação, Nina percebe o grande erro que cometeu no seu casamento e na educação pouco rígida com seu filho, ele cresceu em um lar onde tinha tudo o que queria, mas não tinha limites.
O que eu achei?
Um livro de leitura fluida e bastante envolvente, história muito real e impactante. O que mais gostei foi a forma que a autora nos deixou conhecer vários lados de uma mesma história, mostrando como o fato central impactou cada um dos personagens e a maneira como lidaram com a situação. Tudo que a gente sempre quis fala muito sobre questões na fase adolescente, o relacionamento com os pais, a necessidade de ser aceito, o impacto das ações na vida de outras pessoas, o fardo das decisões erradas, entre outros temas muito necessários. O que me incomodou um pouco foi o final muito acelerado, estamos acompanhando a história em um ritmo e de repente a reviravolta e em seguida o fim. Apesar disso, não deixaria de recomendar o livro, gostei muita dessa minha primeira experiência lendo algo da Emily Giffin e espero ler outros livros dela em breve.
Personagem que mais gostei.
Meu personagem favorito nesse livro foi a Nina, apesar de desconfiar um pouco das intenções dela no inicio, achei que foi super forte em suas decisões e com certeza a que mais evoluiu em toda situação. Acredito que ela poderia ter sido mais dura como mãe, mas provavelmente ela não tinha muito o que fazer nesse sentido, então só o fato de ela se opor a qualquer atitude do filho ou do marido, já foi algo considerável. Gostei como ela se transformou e cresceu como pessoa, encontrando um foco para crescer profissionalmente e ajudar outras pessoas.
Autora: Emily Giffin
Editora: Arqueiro
Nota: 8
Ele tinha que aprender a dar valor as coisas, precisa conquistá-las. Além disso, como impor limites agora, quando praticamente não havia limites? E o mais importante de tudo: há uma diferença entre privilégio e direito adquirido.
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