Mais uma vez tive que arrumar as malas, pois os órfãos Baudelaire foram enviados a outro tutor. Lembram da tia Josephine? Coitada, já é passado. Mas, as desventuras das crianças ainda não acabou, mesmo sendo inteligentes, dessa vez eles terão que encontrar novas habilidades para lidar com o problema da vez.
Serraria Baixo - Astral
Na verdade o nome da serraria é Alto Astral, mas lendo sobre, podemos concordar com o titulo. Nada do que acontece ali é realmente Alto Astral. Dessa vez, o tutor das crianças é o dono da serraria, elas são obrigadas a trabalhar e não recebem nenhum conforto ou alimentação adequadas. Estão com saudade dos pais e de sua casa confortável e cheia de livros, mas de com o acordo com o que o tutor impôs a elas, teriam que trabalhar duro para permanecer na serraria até que Violet atingisse a maioridade e pudesse usar sua fortuna, enquanto isso ele asseguraria que o conde Olaf ficaria longe deles. Mas, sabemos como são os adultos nesses livros, ainda bem que as crianças são mais inteligentes. Violet e Sunny precisam descobrir rapidamente como livrar o seu irmão Klaus de um problemão, ainda bem que elas são espertas. Infelizmente (ou felizmente, realmente não da pra saber) o tutor (que eu não sei nem como é de aparência e nem o seu nome) das crianças não quer mais ficar com elas, depois de tudo o que aconteceu na serraria. E então, iremos para o próximo livro.
O que eu achei?
Até agora é o livro mais pesado que li dessa série, realmente os acidentes que acontecem na serraria é de dar medo, ainda mais porque envolve crianças tão pequenas. Dessa vez, Violet e Klaus tiveram que trocar um pouco de lugar e passar por aquilo "o que será que o meu irmão/irmã faria?" e foi muito interessante, além de provar como realmente são crianças espertas e inteligentes. As atitudes dos adultos não foi tão absurda, a não ser por Phil (duvido que exista alguém tão positivo) e Charles (duvido que exista alguém tão obediente). E preciso falar do conde Olaf que pela primeira vez soube encontrar um disfarce mais ou menos convincente, ou melhor, soube esperar a hora certa para agir, mesmo que tenha falhado mais uma vez, ele terá que se superar para conseguir enganar as crianças. Não é um livro longo, a leitura é leve e um pouco mais devagar que o anterior, não são muitas coisas que acontecem ao mesmo tempo, mas é diferente no aspecto citado anteriormente, é um pouco mais pesado na forma como acontecem os acidentes e como eles são relatados. Com certeza, quero começar logo o próximo, ainda espero alguma coisa boa para essas crianças (mesmo sabendo que não devia).
Livro: Desventuras em série/ Serraria Baixo- Astral
Escritor: Lemony Snicket
Editora: Seguinte (Companhia das Letras)
Para Beatrice-
Meu amor voou como uma borboleta
Até a morte pousar como um morcego.
novembro 22, 2017
novembro 14, 2017
Como dizer adeus em Robô
Sim, mais um livro que escolhi apenas pelo titulo e pela capa. Mas, o que mais me chamou atenção foi o titulo, descobri que era um romance pouco antes de começar a ler. Achei que seria mais um daquele tipo que eu amo ler, que mexe comigo, me faz chorar e ficar com ele direto na cabeça. Não tenho muita introdução para ele, então vamos ao que interessa.
Como dizer adeus em Robô
O livro tem como personagem principal Beatrice, por conta do trabalho do seu pai, um professor em universidade, a menina estava sempre mudando de cidade, mudando de casa e consequentemente de escola também. Depois da ultima mudança, muitas coisas ficaram diferentes em sua vida, sua mãe acabou afastando-se dela e ficando completamente estranha em casa, Beatrice não ligava muito, achava que sua mãe estava apenas doente, apesar de sentir saudades do relacionamento que tinha com a mãe antes, ela era apenas uma garota robô, não possuía sentimentos. Em seu primeiro dia de aula na nova escola em Baltimore, Beatrice conheceu Jonah, um garoto estranho que sofria preconceito por parte de seus colegas, o chamavam de Garoto Fantasma, simplesmente pela sua aparência pálida e desbotada, e também principalmente pelo seu jeito de não querer contato com as pessoas e não fazer amigos. O que quase ninguém sabia era como ele sofria por um problema familiar, o qual tinham apenas conhecimento de uma parte, a morte do seu irmão gêmeo. Jonah mudara muito depois desse episódio em sua vida. De uma forma inusitada Jonah começou a se aproximar de Beatrice e assim iniciou uma bela amizade. Uma grande descoberta da vida de Jonah fez com que os dois se aproximassem ainda mais, mesmo que já possuíssem muitas coisas em comum: como gostar de ouvir todos os dias o programa de rádio Nigh Light Show, querer entrar na faculdade de artes, não gostar dos padrões do ultimo ano de escola; como baile de formatura, entre outros. Essa amizade foi crescendo e todo o drama familiar ao redor deles também, tanto na família dele como na dela. E é isso tudo o que podemos acompanhar no livro, e ficamos sempre torcendo para que eles comecem logo o romance que parece inevitável.
O que eu achei?
É um livro pequeno, você começa a ler e não quer parar. Ao mesmo tempo que várias situações são jogadas conforme os meses do ano vão passando, aos poucos todas elas começam a se juntar e fazer sentido a história. Confesso que tive medo por ter lido tão rápido e ter me envolvido tanto com a história, geralmente quando leio muito rápido um livro e ele é muito empolgante quando chega ao final é decepcionante (não por ter chego ao fim, mas sim por não ser bom mesmo o final). E ele foi um livro que foi decepcionante por ter acabado, eu acompanharia a história de Beatrice no primeiro ano de faculdade também, e continuaria por mais umas 200 páginas, esperando e procurando por toda parte, como ela. Eu gostaria que tivesse acontecido aquele final clichê que ficamos sempre esperando, mas as vezes aquilo o que aconteceu, foi melhor e mais bonito (é meio vago, mas se ler o livro irá entender). O livro tem uma leitura leve e rápida, você chega a metade sem perceber. É uma história recheada de realidade e de temas diferentes que nos fazem refletir muito na vida.
Livro: Como dizer adeus em Robô
Escritor(a): Natalie Standiford
Editora: Galera Record
...Nós fazíamos um par estranho, uma rainha esfarrapada e um fantasma, mas o parque de diversões do píer nos recebeu de braços abertos... (pág 251)
Como dizer adeus em Robô
O livro tem como personagem principal Beatrice, por conta do trabalho do seu pai, um professor em universidade, a menina estava sempre mudando de cidade, mudando de casa e consequentemente de escola também. Depois da ultima mudança, muitas coisas ficaram diferentes em sua vida, sua mãe acabou afastando-se dela e ficando completamente estranha em casa, Beatrice não ligava muito, achava que sua mãe estava apenas doente, apesar de sentir saudades do relacionamento que tinha com a mãe antes, ela era apenas uma garota robô, não possuía sentimentos. Em seu primeiro dia de aula na nova escola em Baltimore, Beatrice conheceu Jonah, um garoto estranho que sofria preconceito por parte de seus colegas, o chamavam de Garoto Fantasma, simplesmente pela sua aparência pálida e desbotada, e também principalmente pelo seu jeito de não querer contato com as pessoas e não fazer amigos. O que quase ninguém sabia era como ele sofria por um problema familiar, o qual tinham apenas conhecimento de uma parte, a morte do seu irmão gêmeo. Jonah mudara muito depois desse episódio em sua vida. De uma forma inusitada Jonah começou a se aproximar de Beatrice e assim iniciou uma bela amizade. Uma grande descoberta da vida de Jonah fez com que os dois se aproximassem ainda mais, mesmo que já possuíssem muitas coisas em comum: como gostar de ouvir todos os dias o programa de rádio Nigh Light Show, querer entrar na faculdade de artes, não gostar dos padrões do ultimo ano de escola; como baile de formatura, entre outros. Essa amizade foi crescendo e todo o drama familiar ao redor deles também, tanto na família dele como na dela. E é isso tudo o que podemos acompanhar no livro, e ficamos sempre torcendo para que eles comecem logo o romance que parece inevitável.
O que eu achei?
É um livro pequeno, você começa a ler e não quer parar. Ao mesmo tempo que várias situações são jogadas conforme os meses do ano vão passando, aos poucos todas elas começam a se juntar e fazer sentido a história. Confesso que tive medo por ter lido tão rápido e ter me envolvido tanto com a história, geralmente quando leio muito rápido um livro e ele é muito empolgante quando chega ao final é decepcionante (não por ter chego ao fim, mas sim por não ser bom mesmo o final). E ele foi um livro que foi decepcionante por ter acabado, eu acompanharia a história de Beatrice no primeiro ano de faculdade também, e continuaria por mais umas 200 páginas, esperando e procurando por toda parte, como ela. Eu gostaria que tivesse acontecido aquele final clichê que ficamos sempre esperando, mas as vezes aquilo o que aconteceu, foi melhor e mais bonito (é meio vago, mas se ler o livro irá entender). O livro tem uma leitura leve e rápida, você chega a metade sem perceber. É uma história recheada de realidade e de temas diferentes que nos fazem refletir muito na vida.
Livro: Como dizer adeus em Robô
Escritor(a): Natalie Standiford
Editora: Galera Record
...Nós fazíamos um par estranho, uma rainha esfarrapada e um fantasma, mas o parque de diversões do píer nos recebeu de braços abertos... (pág 251)
novembro 07, 2017
Desventuras em série: O lago das sanguessugas
Depois de passar um tempo em Derry, arrumei as malas e fui para o Lago Lacrimoso, afinal eu precisava continuar acompanhando a triste vida dos Baudelaire. É o livro 3/13 e ainda tenho esperanças de que tudo vai ficar bem para eles, mas como o próprio Snicket está sempre nos avisando em seus livros, se eu realmente espero algum final feliz, deveria ler outra coisa. Mas, a curiosidade não me deixa ir, então acompanhei mais essa aventura dos jovens órfãos (palavra que aqui significa: irmãos Baudelaire). É uma pena que a tia Josephine não poderá corrigir esse texto antes que eu o poste, mas por outro lado será melhor, evita que ela veja tantos erros gramaticais.
(Depois dessa introdução, me sinto o própio Lemony Snicket, desculpe quero dizer o próprio)
O Lago das Sanguessugas
O livro continua acompanhando a jornada dos irmãos Baudelaire até a casa de um novo tutor. Dessa vez é a casa da tia Josephine, uma viúva que mora em uma colina as margens do Lago Lacrimoso, e perdeu seu marido para as sanguessugas que vivem no lago. Ela tem medo de absolutamente tudo, a maioria de seus medos são irracionais, coisas como não atender ao telefone porque pode levar um choque, não cozinhar os alimentos por medo de acender o fogão e incendiar a casa, entre outros. Os irmãos são bem tratados novamente (como na casa do Tio Monty) só que as manias e medos da tia Josephine as vezes passam dos limites. Um exemplo disso é quando os irmãos tentam alerta-la para o estranho Capitão Sham, que na verdade não é quem apresenta ser, e a tia sem acreditar nas crianças, acaba sendo forçada a forjar sua morte. Mas, elas são espertas e pensam em um plano para acabar com a armadilha do capitão que queria levá-las embora e ser o novo tutor delas, por conta daquela velha história da herança deles. Será que é mais um atrás do dinheiro dos Baudelaire?
O que eu achei?
O lago das sanguessugas começa a dar ritmo a sequencia dos livros e a história dos Baudelaire, tem várias situações que acontecem simultaneamente: as crianças se acostumando com a nova tutora, a casa, a rotina que elas tiveram que acatar, a nova aventura e como reagiram a isso, desvendando o mistério e tomando decisões que crianças nessa idade não deveriam se preocupar, mas nos faz entender que em suas condições é perfeitamente aceitável que três crianças naveguem sozinhas em um barco.
As vezes esqueço que estou lendo um livro infanto-juvenil e fico inconformada com algumas coisas, como por exemplo, no livro os Baudelaire são infinitamente mais responsáveis e mais espertos do que os adultos, não estou dizendo que crianças são inferiores, realmente existem aquelas que são bem mais espertas do que muitos adultos, mas o livro traz situações que são extremamente absurdas em relação as atitudes tomadas por um adulto. Mas, admiro muito a forma como o escritor aborda isso, trazendo uma espécie de ensinamento para o jovem leitor que está acompanhando a sua história (um exemplo do que quero dizer aqui está na página 55 do livro, onde Lemony explica que as pessoas podem não ser quem dizem ser, apenas por ter e apresentar um cartão onde está escrito tal coisa, qualquer um pode ter cartões pessoais com as informações que bem entender, um dentista pode ter um cartão dizendo que é um jogador de futebol, o que de fato não é verdade. As crianças no livro entenderam isso de primeira quando desconfiaram do capitão Sham, e a tia Josephine que é adulta e responsável por elas acreditou facilmente em tal mentira).
Acredito que já mencionei antes, mas gosto muito da maneira como o escritor/narrador também faz parte da história no livro e estou ansiosa para descobrir qual é a sua ligação com ela, já que ele se mostra sempre observando os irmãos Baudelaire em suas desventuras. É uma leitura rápida e nem um pouco cansativa e termina nos deixando com vontade de ler o próximo.
Livro: O Lago das Sanguessugas (Desventuras em série)
Escritor(a): Lemony Snicket
Editora: Seguinte (Companhia das Letras)
Para Beatrice - Preferiria que você estivesse viva e com saúde.
Assinar:
Postagens (Atom)