Agora não me lembro se comprei esse livro na Bienal do Livro 2018 ou se foi em uma feirinha do livro que tem no Shopping aqui perto de casa. Eu só sei que os livros da Cecelia Ahern sempre surpreendem e trazem algum tipo de ensinamento.
Imperfeitos
Celestine sempre foi o tipo de garota perfeita, sempre seguindo a lógica das coisas e aceitando as regras impostas pelo Tribunal. Mas, um dia a sua vida perfeita é colocada a prova e ela percebe que as leis da sociedade que ela vive são contrárias aquilo que ela julga certo. Ela toma uma atitude que acaba mudando a sua vida e de sua família, as coisas tomam um rumo que ela jamais imaginaria e Celestine precisa se tornar forte para enfrentar as suas marcas e as injustiças que elas trazem.
O que eu achei?
Imperfeitos é uma distopia e eu particularmente não gosto muito desse tipo de livro ou história, noto isso pelo meu enorme desinteresse por jogos vorazes, divergente e etc. Admito que tenho um pouco de dificuldade em imaginar esse tipo de situações absurdas que acontecem nesses tipos de histórias, mas muitas coisas não deixam de ter grandes similaridades com a nossa realidade (o que chega a assustar um pouco). Como por exemplo, a situação no ônibus que levou a personagem Celestine ir para no tribunal, no livro é um caso absurdo, mas se pararmos para refletir isso na nossa sociedade, não seria muito difícil de acontecer (e isso chega a assustar bastante). Os livros da Cecelia Ahern no geral me surpreendem bastante, porque muitas vezes a história tem várias pontas soltas que parecem não se interligar, mas em algum momento, tudo aquilo começa a ter sentido, além de que a autora sempre traz algum tipo de lição de vida, esse livro por exemplo, me fez refletir muito sobre empatia e amor ao próximo. A leitura é relativamente rápida por conta dos capítulos serem curtos e como é o tipo de história que prende a atenção, você acaba lendo várias páginas de uma vez sem notar.
Livro: Imperfeitos
Autora: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito.
Ano: 2016
Nota: 8
Nunca tive muito tempo para ficção antes preferia a vida real. Matemática. Soluções. Coisas que têm verdadeira influência em minha vida. Mas entendo agora por que as pessoas leem, porque se perdem na vida de outra pessoa. Ás vezes leio uma frase e ela me faz pular, me abala, porque é algo que senti recentemente mas nunca disse em voz alta. Quero entrar na página e dizer aos personagens que os entendo, que eles não estão sozinhos, que eu não estou sozinha, que está tudo bem e se sentir assim.
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